sexta-feira, novembro 20, 2009

amanhã, 21 de novembro e, ALMODÔVAR

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AMANHÃ EM ALMODÔVAR VAI
TER LUGAR NO CINE TEATRO
MUNICIPAL O ESPECTÁCULO
MUSICAL "AMÁLIA SEMPRE"





Este espectáculo musical destina-se a prestigiar os 10 anos da morte de Amália Rodrigues.


"Amália Sempre – 10 Anos da Morte
Amália da Piedade Rodrigues, nasceu a 23 de Julho de 1920 em Lisboa e morreu a 6 de Outubro de 1999, precisamente há 10 anos. Foi considerada a maior Fadista Portuguesa de todos os tempos, mas também actriz; tomada como o expoente máximo do Fado, comummente aclamada como a Voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX, está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses mais ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, etc.
Filha de um músico sapateiro, Amália nasceu, segundo o seu assento de nascimento, às cinco horas do dia 23 de Julho de 1920, na Rua Martim Vaz na freguesia lisboeta da Pena. Nos primeiros anos, ficou com os avós na capital. Em pequena, a sua faceta de cantora cedo despertou dado que, apesar de tímida, cantava muito para os avós e os vizinhos os tangos de Carlos Gardel e as canções populares que se ouviam na Lisboa antiga. Aos 9 anos, a avó mandou Amália para a escola, mas cedo ela teve de a abandonar para trabalhar como bordadeira e empacotadora de bolos, dado ser de uma família pobre. A partir dos 15 anos, passou a ser vendedora de fruta no Cais da Rocha e foi a partir daí que o seu timbre de voz passou a ser conhecido, especialmente quando integrou a Marcha Popular de Alcântara, nas Festividades do Santo António de Lisboa, em 1936. O ensaiador da Marcha insistiu para que Amália se inscrevesse numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera, em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabaria por não participar, pois todas as outras
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