sexta-feira, maio 09, 2014

PROGRAMA PARA HOJE, DIA 9,

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PARA HOJE,DIA 9 DE MAIO, A PROGRAMAÇÃO DA
PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO, APRESENTA DOIS
EXCELENTES ESPECTÁCULOS

DANÇA



Romeu e Julieta, Encontro Desencontro" - Companhia de Dança de Évora

O mundo enigmático das emoções, o amor incompreendido e impedido por terceiros servem de inspiração a este “Romeu e Julieta”, coreografado por Benvindo Fonseca. A trama, rica em simbolismos, centra-se na sincronicidade no encontro, no desencontro, no baile, nas famílias antagónicas, no amor, no desgosto e, por fim, na cripta, envolta em elementos que remetem para a natureza desde paisagens alentejanas ao crepúsculo, a flores, e auroras boreais.

Direção/Coreografia Benvindo Fonseca Bailarinos Gonçalo Lobato eNélia PinheiroMúsica Original Maestro César Viana Música Excertos da obra “Romeu e Julieta” de Prokofiev Produção CDCE 2013

Cineteatro Municipal | 21h30

FADOS

NOITE DE FADOS

Actuação de ANA VALADAS

e
Participação do Grupo Coral AS ATABUAS.

No Centro de Covicio de São Marcos da Atabueira.

21.30

NOTAS SOBRE A COMPANHIA DE DANÇA DE ÉVORA

A Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE) nasceu do desejo da coreógrafa e bailarina Nélia Pinheiro de desenvolver em Évora, um projecto artístico de intervenção comunitária, através de uma estratégia de DESCENTRALIZAÇÃO CULTURAL.

O percurso foi iniciado em 1989 pelos grupos profissionais Dance In (1989-1991) e Oficina de Dança (1991-1994), dinamizadores de um trabalho de pesquisa-criação que, em 1994, gerou a base de sustentabilidade para a criação da CDCE como companhia de reportório.

Foi no contexto da formação de um reportório artístico de qualidade e inovação que a Companhia dirigida artisticamente por Nélia Pinheiro desenvolveu um conjunto de estratégias transversais na dança, com o objectivo de criar e formar de públicos na região. A possibilidade de realizar um trabalho profissional na região só foi possível através do envolvimento de autarquias e de outros organismos locais e centrais.

Com o fim do ciclo da linguagem de reportório, em 1999, a CDCE adoptou uma linha de autor, baseada no percurso artístico dos criadores residente Nélia Pinheiro e Rafael Leitão. Todavia, esta linha de criação acolhe anualmente outros coreógrafos nacionais e estrangeiros. As Criações da Companhia percorrem ao longo do ano, o território nacional e já participaram em festivais na Espanha, Áustria, Polónia, Dinamarca, Itália e Letónia.

As componentes da atividade artística, da pesquisa, da identidade, que confluem, num necessário equilíbrio, num mesmo espaço de experimentação, assentam no papel primordial da dança enquanto factor de desenvolvimento cultural da comunidade e no diálogo entre as várias expressões artísticas contemporâneas.

Em 1996, a CDCE, iniciou a oferta formativa regular através do Serviço Educativo. Este é composto pelo projecto pedagógico Escola de Formação CDCE, pelo programa de reciclagem e formação Oficinas de Dança, e em 2002 ampliado pelo projecto Dança na Escola, este trabalho inerente à assumpção da criação contemporânea permitiu à Companhia a expansão comunitária, regional e nacional das suas linhas estruturantes no campo da formação artística.

Na Programação de espectáculos, acolhimento de estruturas artísticas e criadores, a Companhia organiza anualmente o Festival Internacional de Dança Contemporânea (FIDC), destinado à promoção e difusão da dança contemporânea.

Em 1998 inaugura no seu espaço sede, na Praça do Giraldo nº 69, o Espaço Novas Tendências, uma sala alternativa vocacionada para a mostra informal de trabalhos em pequenos formatos, em diversas áreas artísticas. Com esta iniciativa inicia, também, a co-produção de novas obras de criadores emergentes. Em 2008, a mudança de instalações permite a abertura de uma Black Box e o estabelecimento de uma programação regular dirigida a diversos públicos e escalões etários, onde persiste o acolhimento e a co-produção de obras de criadores nacionais.

Na atualidade a CDCE estabeleceu na região uma programação artística regular, articulada com algumas autarquias, incentivando a criação, a formação e difusão da dança junto do público, jovem e de outras faixas etárias, que tem vindo a ser conquistado no Alentejo. Este trabalho de natureza globalizante fomenta a descentralização da dança portuguesa, a promoção de um desenvolvimento cultural integrado, o contributo para o esbater das assimetrias culturais.