sexta-feira, agosto 21, 2009

EM CASTRO VERDE, LOGO À NOITE, O TEATRO VOLTA À RUA

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ESTA NOITE HÁ TEATRO AO
LARGO, NAS "NOITES AO
RELENTO" DE CASTRO VERDE,
NA PRAÇA DA REPUBLICA LÁ
PELAS NOVE E MEIA.

Noites ao Relento - Teatro "As Justiceiras"


pelo Teatro ao Largo

Baseada na comédia de Aristófanes, “As Mulheres de Assembleia”, escrita no séc. V, A.C., o Teatro ao Largo apresenta, nesta peça, uma nova tradução da obra, feita pela mão de Pureza Pinto Leite.
“As Justiceiras” transportam da Grécia Antiga para uma aldeia portuguesa dos anos 70, a sua história. Um grupo de mulheres, que motivadas pela sede de poder, consegue, através de algumas trafulhices, dominar a assembleia local, e decretar uma série de leis ultrajantes, em sua vantagem, e contra os homens. Os acontecimentos acabam por provocar situações engraçadas, tendo muitas delas consequências hilariantes. Uma comédia rica, que aborda temas como a paridade, a igualdade de direitos, e a corrupção na sociedade.

Encenação e Direcção de Actores Steve Johnston Música Original Steve Johnston Cenografia e Figurinos Helen Lane Técnicos Luís Santos, Rui Teixeira Produção Pedro Pinto Leite, Pureza Pinto Leite Elenco Célia Martins, Nuno Nogueira, Rui Penas, Inês Patrício

Já antes tinhamos visto aqui em Castro um dos seus espectáculos, de que então se deu conta aqui no teu blogue:

JUNTO À IGREJA DOS REMÉDIOS, EM 2007, CASTRO VERDE ASSISTE

QUEM É A COMPANHIA DE TEATRO AO LARGO?

O Projecto do Teatro ao Largo 2009/2012 é considerado, pelo Ministério da Cultura,
de Interesse Cultural.

O Teatro ao Largo foi criado em 1994, com o objectivo de providenciar um serviço de teatro profissional nas vilas e aldeias do Baixo Alentejo. O projecto fundamentou-se num forte compromisso dos seus membros fundadores com o princípio de promover a cultura em zonas rurais. Dois deles, Steve Johnston e Pureza Pinto Leite, trabalharam durante muitos anos com grupos de teatro sediados em zonas rurais em Inglaterra e na Alemanha, e observaram em primeira mão o valor desse trabalho na promoção da qualidade de vida e da inclusão social.

Conscientes, pela experiência adquirida, de que a forma de conseguir um público numa aldeia é representar no largo principal, em vez de numa sala, o grupo concebeu e construiu o seu próprio teatro móvel, com palco, bancadas, camarins e sistemas de luz e som, tudo transportado por três camionetas. O teatro móvel, as Instalações do grupo, tem sido aperfeiçoado e modernizado ao longo dos anos, e continua a ser o seu principal espaço de representação, sendo no entanto os espectáculos, quando necessário, representados em cine-teatros, casas do povo e escolas.

O grupo depressa encontrou pernas para andar. No início de 1995, assinou um protocolo com a C.M. de Odemira, e começou a fazer espectáculos nas aldeias do concelho. Em 1996 foi convidado para representar nos Encontros Acarte, entre outros, e fez digressão em Espanha e França. Em 1997 recebeu o seu primeiro subsídio anual do Ministério da Cultura. Em 2000, a C.M. de Santiago do Cacém providenciou o grupo com dois espaços para ensaios, armazém e oficina.

Tendo como estratégia encontrar financiamento alternativo, e tendo em vista expandir as suas actividades em zonas novas, o grupo esforçou-se por vender os seus espectáculos aos Municípios e aos Festivais de todo o país.

Vejam agora um vídeo sobre a Companhoa de Teatro ao Largo: