Esta tarde e sob um calôr perto dos 40 graus, o Castrense foi afastado da Taça de Portugal pelo Amares, por dois golos sem resposta.
Um golo em cada parte.
O nosso blogue esteve no Estádio 25 de Abril.
Já vejo futebol há muitos anos, sei que não há milagres, e face às circunstancias já conhecidas não é exigivel que uma equipa que tenha perdido 13 dos seus elementos chave, de um ano para o outro, faça muito melhor do que tem feito.
A equipa do Castrense precisava de uma vitória moralizadora, e até podia ter conseguido, mas as circunstâncias do jogo com o Amares foram adversas, sofrendo um golo cedo, e a partie daí enfrentando um adversário a utilizar anti jogo habilidoso, com demoras e entradas violentas não sancionados por um árbitro benevolente.
O Castrense abusou de chuveirinho para a área adversária onde uma grande
concentração de jogadores impedia espaço e discernimento .
O segundo golo do Amares surgiu de mais uma perca de bola a meio de campo, num espaço onde é probido , e numa altura em que a equipa Castrense procurava com volume de jogo atacante, embora mão muito esclarecido, o golo do empate.
O Castrense jogou com:
João Carlos,Ricardo Bia,Velhinho,Alrx e Duarte; Semedo,Nelsinho e Nuno Martins; Luis Carrega,Gonçalo e Duarte.
Jogaram ainda: Tiago ,Trincalhetas e Miguel Facaia.
O Castrense não teve o Trincalhetas do costume, notou-se a falta, e é preciso que a equipa tenha mais cuidado nas percas de bola e passes errados em espaços do campo onde o erro pode ser fatal.
Saliento o inconformismo perante o resultado adverso ,especialmente do Luis Carrega e do Ricardo Bia, que têm sempre mais um folgo escondido, mesmo com a tempereatura a 41 graus como estava ontem no Estádio à hora do inicio do desafio.
Bem , mas o principal objectivo do clube é o Campeonato da 3ª.Divisão, e sendo sempre mau perder, é hora de se concentrarem no Nacional que começa já em meados de Setembro.
