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Durante os 3 dias dos "Sete Sóis", estiveram à disposição do público 3 Exposições, sendo que uma delas ,a de Fotografia, se vai prolongar até ao fim do mês.
Desta vez tivémos arte na área da pintura, escultura e fotografia.
PINTURA
Na sexta feira, primeiro dia do certame, uma atrás da outra, realizaram-se as cerimónias das respetivas inaugurações.
A pintura deu o pontapé de saída.
Este ano as telas do pintor toscano Giampaolo Talani preencheram as molduras do primeiro andar do Forum Municipal, enchendo duma arte fina aquele espaço, trabalho este a que o autor atribuiu o nome de "RITORNO A FINISTERRE".
o pintor italiano Giampaolo Talani, autor do cartaz do Sete Sóis Sete Luas de 2008, mostra, no trabalho "Ritorno a Finisterre", por que é, entre os seus contemporâneos, um dos mais profundos conhecedores da pintura a fresco.
Percorremos algumas das suas obras expostas, tais como:
"DONANTES DE CONCHAS" 2008
e
"MUSICO DE BLUES" de 2009
Um dos seus trabalhos mais famosos é o fresco "Partidas" que pintou na Estação Ferroviária de Santa Maria Novella em Florença:
FOTOGRAFIA
Seguiu-se a segunda inauguração da tarde, com as pessoas a deslocarem-se do Forum Municipal para Galeria Municipal, ao lado da Igreja dos Remédios e do pátio esplanada do Cafe Paraiso.
Ali chegados e com a presença do autor, realizou-se a cerimónia da abertura da Exposição de Fotografia denominada "Fotografia 94-05" com fotografias e Pedro Loureiro.
Para Pedro Loureiro, natural da Gafanha-Nazaré as fotografias são mais de fotografias jornalisticas. As suas imagens filiam-se na linha dos que utilizam a câmera como substituto da escrita. Assim a fotografia adquire espessura documental e ganha uma expressão tão significativa como o texto. Os retratados são pessoas, mas tornam-se presonagens.
As fotos desta amostra foram captadas ao longo de viagens de trabalho do autor pelo mundo fora, e....
...Mas deixemos que seja o Pedro Loureiro a dizer da sua justiça:
A metodologia escolhida para esta inauguração foi muito feliz, isto é, o autor percorreu as fotos expostas com todos a segui-lo,e foi contando a "estória" de cada uma, perante o agrado de todos os presentes e algumas perguntas oportunas.
Assim:
ESCULTURA
Depois as pessoas deslocaram-se da Galeria para a Rua D.Afonso I, onde se procedeu à inauguração das esculturas do artista algarvio, Deodato Santos.
Milho Verde foi o nome escolhido para o trabalho, e são esculturas concebidas pelo artista, representado figuras de casais românticos ,participantes num baile do passado, e onde se pode surprender muito humôr ,muita criatividade e um poder de observação sublime.
Deodato Santos é natural de Lagos, tendo aprendido a modelar barro com Mestre António da Luz, e a trabalhar madeira com Mestre Américo Guerreiro dos Santos.
O ESCULTOR DEODATO SANTOS PRESENTE NA INAUGURAÇÃO DO SEU "MILHO VERDE"
Deodato Santos é além disso autor do pequeno teatro SAINETE, representado por bonecos de madeira .
Uma palavra final para louvar o local desta exposição de escultuas - a rua -a
provocar uma imediação saudável e estética da arte com as pessoas.