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POIS, OS SETE SÕIS AINDA
NÃO ACABARAM, AQUI NO
TEU BLOGUE.
No sábado, segundo dia do Festival, actuaram no Jardim do Padrão em Castro Verde, num espectáculo a que se deu o título de TOCAR O SOL POSTO, dois grupos de cante, e mais uma sessão, desta vez ao ar livre, das Violas de Arame.
O primeiro grupo a actuar foi o das "VOZES DE CASÉVEL", muito aplaudido.
"AS VOZES DE CASEVEL"
as "VOZES DE CASEVEL" ACTUANDO, LÁ ATRÁS PRONTAS PARA AVANÇAR, AS "CEIFEIRAS DE ENTRADAS"
Depois, pisou pela primeira vez o pequeno estrado do Jardim do Padrão, o mais recente grupo feminino de cante alentejano "As Ceifeiras de Entradas" que transportam consigo um alto significado - pois é constituído mairitàriamente por jovens, numa mistura com companheirfas mais velhas,- numa mensagem de esperança e garantia de sobrevivência da tradição polifónica alentejana.
AS CEIFEIRAS DE ENTRADAS
Dirigidas por Paulo Madureira, um ensaiador orgulhoso e entusiasmado pela sua bela actuação, as "Ceifeias de Entradas" deixaram no auditório do Jardim 3 belas interpretações perante o entusiasmo e aplauso dos presentes ,e foram muitos.
AS "CEIFEIRAS DE ENTRADAS"
A fechar a saborosa matinée, o povo de Castro Verde teve o privilégio de assistir ao vivo à actuação dos 4 eximios tocadores de violas de arame, as mesmas que já aqui incluí nas crónicas sobre as oficinas de violas de arame.
E meus amigos, de novo a exceleência em forma de som e melodia se ouviu e viu, no dedilhar virtuoso das cordas das violas.
O primeiro tocador a mostrar a sua arte foi o madeirense Vitor Sardinha, com a sua viola de arame.
De novo, tal como já havia feito no decorrer das Oficinas, o Vitor Sardinha acompanhou a sua actuação com a descrição da viola de arame madeirense,as suas caracteristicas e a sua história.
Depois seguiu-se o tocador açoreano, Rafael Carvalho que mostrou, e explicou a sua "viola da terra", enquanto a dedilhava com maestria, prendendo a atenção de todos
RAFAEL CARVALHO TROUXE COM ELE OS AÇORES NA SUA VIOLA DA TERRA.
O Rafael encantou os castrenses, e ficou encantado com Castro Verde
Veio depois a Braguesa, defendida com vigôr pelo Jose Barros, e com o mesmo brilhantismo já visto e ouvido na Fábrica onde decorreram as Oficinas.
JOSÉ BARROS E A SUA BRAGUESA
Para completar as violas de arame, Pedro Mestre, o tocador da casa, com a viola da casa, a Viola Campaniça, que acompanhou cantando, pois a campaniça está lidaga à moda, como a moda está lidaga à Campaniça.
PEDRO MESTRE A A SUA CAMPANIÇA
A tarde acabou com os quatro tocadores a entoar "OH RAMA OH QUE MINDA RAMA"
Muitos aplausos, uma grande tarde se viveu no Jardim