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JÁ AQUI CONFESSEI O MEU FRAQUINHO
POR ENTRADAS. DAÍ NÃO PODER FALTAR
ÀS NOITES DE FESTA QUE LÁ SE VIVERAM
Entradas tem um não sei quê de mágico
Quando se lá entra pela primeira vez , e se dá de caras com aquele surpreendente jardim, aquela praça com uma dimensão única , fica-se logo rendido e mais fascinado se fica com a forma solidária como se é recebido.
Por tudo isso ,mas não só,queria estar presente nas NOITES DE SANTIAGO.
Só consegui ir no Domingo, e gostei bastante.
O recinto das noites esteve sempre muito cheio de pessoas locais e forasteiros numa confraternização bem à alentejana, trocando memórias, afectos, matando saudades.
Antes dos espectáculos da tarde, realizou-se uma procissão, que saída da Igreja Matriz de Entradas, percorreu a localidade acompanhada pela Banda Filarmonica 1º.de Janeiro,
Havia no ar um não sei quê de ansiedade pela estreia dum grupo coral feminino, recem formado, e que iria ter o batismo de fogo num grande palco, com uma multidão à frente.
O seu ensaiador Paulo Madureira havia-me alertado para a potencial qualidade do grupo, que se inicia com 21 mulheres, muitas quais muito jovens, e com uma qualidade vocal com grande potencialidade.
Alinhadas e muito ansiosas por começar, iniciaram o desfile até ao palco
acompanhadas de uma multidão de amigos e paparazzis de ocasião (fui um deles), que sofregamente foram captando todos os movimentos, todos os sons, todos os sorrisos, todos os anseios, tudo,tudo.
Para estas jovens foi uma caminhada da fama, que nunca mais esquecerão.
Muita sorte deseja o nosso blogue.
E foi nesse ambiente de festa e participação popular que todos os outros grupos desfilaram até ao palco onde de seguida um por um actuariam.
OS AMIGOS DO BARREIRO DESFILANDO PELAS RUAS DR ENTRADAS
E CANTANDO, TAMBÉM DESFILOU O G.C.FEMININO DE MOMBEJA
OS CEIFEIROS DE CUBA FORAM ESPECIALMTE ACARINHADOS ENQUANTO DESFILAVAM
Pois, ficou sabido que o grupo se enganou na data e veio na véspera. Em vez de voltar para casa, fizeram questão de comparecer e participar na festa de Entradas.
E chegou o grande momento, sim, aquele em que o grupo estreante subiu ao palco e pela primeira vez enfrentou uma assistência bem numerosa.
Apresentadas por um orgulhoso e emocionado Paulo Madureira, seu ensaiador, o Grupo
Coral As Ceifeiras de Entradas, camtou e encantou, apesar de ter tido que vencer o imponderável dum deficiente sistema de som.
AS CEIFEIRAS DE ENTRADAS ESTREANDO-SE NA SUA TERRA.
O poder encantatório do cante alentejano, tem destas coisas, ouve-se nitidamente imensas vozes entre o publico ,trauteando a moda.
MUITO APLAUDIDO ,O GRUPO CORAL FEMININO DE MOMBEJA , REFORÇADO COM COMPANHEIROS
AGORA EM PALCO, A QUALIDADE DOS CEIFEIROS DE CUBA, RECONHECIDA PELOS QUENTES APLAUSOS
A seguir entrou em palco um Grupo folclórico e etnográfico algarvio, da Ladeira do Vau.
Animaram toda a gente com o seu movimentado baile mandado.
Terminaram a sua actuação com um alentejano e sua filha, meio-alentejana a dançar desta maneira:
e com esta surprenedente energia.
Ainda dizem que os alentejanos não se mexem...!!!
E a festa continuou pela noite dentro